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O que é Letramento? Kate M. Chong

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Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.

4 Recados:

Mimos da Lilika disse...

Oi Singlea!!!! Estou retornando ao Blog depois de um tempo. Estou aproveitando e visitando os blogs que eu sigo. Te desejo uma ótima noite! Aguardo a sua visitinha. Bjus, Lilika.

http://mimosdalilika.blogspot.com/

Anônimo disse...

Te conheci na união das blogueiras já estou te seguino, faça uma visita lá nos meus blogs, segue também, ficarei muito feliz em ter você lá, beijos.
http://wwwcidaartesanatos.blogspot.com.br/
http://wwwcidasocroche.blogspot.com.br/
http://wwwmeuatelier.blogspot.com.br/

Sther Creations disse...

oii coloquei o celo em meu blog ... o meu é http://sthercreations.blogspot.com/ espero sua visita ...

abraço ...

Mundo das garotas disse...

Oi vim conhecer um pouco do seu cantinho e adorei parabéns!
seguindo aqui te vi lá no união das blogueiras se puder retribuir o favor e a visitinha:
http://isadoradoria.blogspot.com.br/
bjs

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Dia 19 de Março - Dia do Artesão

Dia 19 de Março - Dia do Artesão
Minha poesia é inglória, vive em bancas incertas.
Do pódio e das vitórias, traduz histórias discretas.
Nos dizeres, incontida, minha poesia é de lua, às vezes, reza vestida às vezes, discursa nua.
Meu poema é artesanato.
E sai-me pronto das mãos.
Coso-o, com muito cuidado, cirzo-o, sem distração.
Às vezes, vem das sucatas de contas e velhos botões, de renda e fitas baratas, da fieira dos piões.
Que ressona atrás da porta, tem os pêlos de um cão, no final das linhas tortas traz pena, paina, algodão. Tem cores das violetas, pose de pedra-sabão.
Nas asas da borboleta, nem coloca os pés no chão.
O poema-artesanato traz ponto-cruz, bordaduras.
É sempre um simples retrato de uma notória figura. Retirado da net.


São José Carpinteiro.

São José Carpinteiro.